domingo, 2 de janeiro de 2011

Pelo direito de um idioma único...........

essa nota é para minhas amigas mais queridas. 

Ok, eu gosto de homens! Gosto de quase tudo que gira entorno dessa palavra que nos faz (não para todas claro) perder horas de sono, ganhar ou perder kg (não que a parte de perder seja ruim) e que nos fazem desacreditar da raça humana. Mas sei que não é só isso. Lembro do marido de uma amiga que quando descobriu que ela estava com leucemia chorou no chão do apartamento deles pelo medo de perder a mulher. Lembro de outro amigo que todo o domingo lembra que a mulher adora margaridas, caldo de cana e pastel e quando ela acorda tudo isso esta na mesa esperando por ela. Tenho vários outros exemplos, alguns bobos e outros mais densos, mas todos importantes. Mas isso é só para confirmar que eu sei que não é só sacanagem. 
O problema é que para vc chegar no estágio acima indicado são horas e horas de trabalho árduo e conquistas. Em alguns momentos simplesmente não rola. As duas partes não estão tão afim de superar questões e a coisa degringola. São quase tempos diferentes. Não sei explicar bem e o problema maior é esse. Eu ia adorar saber explicar ou pelo menos entender. Já tive um bom número de homens que passaram pela minha vida, alguns só pela minha cama. Mas sempre me fica a dúvida: que porra de idioma é esse que começamos a falar quando nos interessamos por um homem que automaticamente precisa de um tipo de tradutor que faça com que essas duas pessoas que são relativamente inteligentes (alguns tem até pós-doc) entendam o que esta acontecendo e sendo falado. Por isso sonho com o dia onde só vamos falar um único idioma quando nos relacionamos com uma outra pessoa. E não estou falando sobre essa baboseira de linguagem do amor. Estou falando de a = a e 1+ 1 = 2. Ok, pode ser um sonho...... mas vou continuar sonhando pelo meu direito de falar e ser entendida, de escutar e entender. Quem sabe um dia rola........

Um comentário:

  1. Interessantíssimo o texto. Prometo que vou refletir sobre ele e voltamos a falar sobre o assunto.
    De antemão, diria que esse idioma único não vai existir porque as pessoas não querem se preocupar com nada que fuja da órbita de seus umbigos.
    Mas... como falei, conversamos depois.

    Beijos, Carlos

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